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fonte: Unsplash |
Foi ali que quase sem perceber minha mão e caneta juntas, começaram a se mover sobre a folha em branco. Escrevi sobre uma bibliotecária de sorriso simpático e olhar cansado que durante o dia tinha um trabalho normal e a noite era uma super-heroína que lutava contra o crime; escrevi sobre um garoto que quando dormia criava mundos paralelos mágicos e quando acordava descobria que trouxera aquele novo mundo criado por ele para a realidade, ele nunca acorda no mesmo mundo. Também escrevi sobre uma mulher que trabalhava como detetive investigando casos sobrenaturais e um homem que dava aulas sobre uma língua morta e que por decisão das moiras se conheceram em uma biblioteca onde procuravam o mesmo livro, depois disso tiveram outros encontros inesperados, “que coincidência!” diziam sorrindo, até que finalmente decidiram se encontrar de propósito e esses encontros continuaram acontecendo, descobriram que um era a metade do outro, como no conto de Platão...
Saí de meus devaneios quando alguém tocou meu ombro, era a atendente me alertando que a biblioteca iria fechar em alguns minutos. Surpresa percebi que aquelas outras pessoas já tinham ido embora e o tempo havia passado mais rápido que eu tinha notado. Fui para casa com a mão doendo pelo tanto que escrevi, ainda teria que escrever o texto sobre felicidade mas estava satisfeita com as histórias que dei para aqueles desconhecidos.
Todo mundo tem uma historia, o que eu fiz foi imaginar uma mais interessante para aquelas pessoas.
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Conto inspirado na imagem de capa do post e no texto Com a caneta na mão... feito pela Sabrina do blog Charme de Menina :)
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